Lente de Aumento


Eu sempre fui um cara amigável e conselheiro.
Ao longo desses meus 19 anos de vida pude confraternizar com diversas pessoas, dos mais variados caracteres. Consequentemente sempre fui muito procurado para dar conselhos e psicologar nos momentos difíceis, seja com palavras ou conforto.
Por algum motivo que desconheço, as pessoas me procuram bastante para desabafar, mesmo que me conheçam há pouco tempo.
Isso é motivo de alegria, pois é sinal de que sou visto como alguém confiável e sábio (pelo menos eu prefiro achar isso).
Curiosamente as mulheres são as que mais me procuram para pedirem conselhos.

Como não deixo nada passar despercebido, fico sempre observando e fazendo minhas anotações mentais (ou escritas) sobre os problemas das pessoas. Ao longo de todo esse tempo venho notando como os problemas que afligem as pessoas são sempre os mesmos, independente de idade. Mesmo minhas colegas de 20 anos de idade reclamam dos mesmos motivos que as de 14.

É um pouco chato ver como a galera se deixa abater por coisa pouca.
E me dizem:
– Coisa pouca porque não é com você!

Tudo bem... Reconheço que cada um tem seus problemas e sua própria maneira de vê-los, mas acho também que a maioria das pessoas tende a fazer tempestade em copo d'água.
Por menor que seja o desafio, já acham que não são capazes de enfrentar. Elas põe em suas cabeças que os desafios da vida vêm para derrubar, mas esquecem-se de que eles na verdade vêm para ensinar.

A partir do momento que tirarmos essa lente de aumento das adversidades, perceberemos como nosso problema é ínfimo.
É fácil? Não!
Como fazer isso?
A melhor maneira é ajudando quem realmente tem problemas. Fazendo caridade.
Por que não se voluntaria em um hospital do câncer?
Por que não vai ensinar alguma coisa para crianças carentes?
Por que não vai ser voluntário em um hospital infantil do câncer?

Quando começar a conviver e ajudar as pessoas que tem problemas bem mais sérios que os seus, e ver que eles apesar de tudo ainda conseguem ser felizes, vai sentir até vergonha de si mesmo por ter reclamado tanto da vida por coisa a toa.

Att, Luiz Claudio

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