É SÓ TROCAR A CAMISA

O sujeito desperta e vai para a mesa tomar seu café da manhã.
Lá já estão seus filhos e sua esposa e ele precisa tomar o café rápido para sair pro trabalho.
Em um deslize típico da infância, uma das crianças derruba o café da mesa bem em cima da blusa do pai.
Ele se ira. Xinga todo mundo e vai para o trabalho pilhado.
Continua uma pilha durante o dia inteiro. Estresse puro. Sempre lembrando da camisa suja de café.
Chega em casa exausto como se um trem indiano tivesse passado por cima de seu corpo.
Mesmo 12 HORAS depois ele ainda lembra do ocorrido. Xinga todo mundo e vai para a cama revoltado por que perdeu o dia por causa da camisa borrada de café.
Tudo isso poderia ter sido evitado. Ele só precisava TROCAR A CAMISA.
Simplesmente TROCAR A CAMISA.
Essa pequena história foi contada por uma palestrante no Grupo Espírita que frequento.
Não pude deixar de anotar mentalmente cada palavra desta história, pois me fez refletir bastante.

Quantas vezes nos deixamos estressar por coisas tão pequenas, quando só precisamos "trocar a camisa".
Pra que render tanto estresse por coisas ínfimas que podemos resolver tão simplesmente? Acabamos tomando o espaço que deveria ser utilizado para coisas mais importantes na nossa mente.

Quando algo te estressar, antes de sair por ai xingando todo mundo ou perdendo seu dia, pergunte a si mesmo se vale a pena.
Será que não tem uma solução simples?

Isso me fez lembrar de uma amiga que cria uma cadela muito energética no quintal de sua casa.
O quintal é terroso e toda vez que ela chega em casa a cadelinha (não tão pequena assim) fica doida. Vai em sua direção e pula em cima dela como se não a visse há anos.
Sempre nesses momentos ela fica revoltada por que a cachorra está sujando-a com terra ou atrapalhando sua passagem.
Ao invés de aproveitar aquele momento, aquele amor sincero e puro, ela prefere despejar seu estresse do dia na cachorra.

Dane-se a calça, a roupa. Põe pra lavar!

O ser humano, de modo geral, precisa aprender a dar valor para coisas que realmente nos inspiram e parar de dar importância para coisas triviais.

Att, Luiz Claudio.

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